Fundo Elliott ataca OPA chinesa à EDP

Nessa carta, dirgida a Luís Amado, defende uma mudança de estratégia na eléctrica, assente numa maior aposta nas renováveis e pela venda de vários ativos. 

O fundo americano Elliott, que tem 2,9% do capital da EDP, escreveu uma carta ao presidente do conselho geral da empresa a alertar para o impasse criado pela oferta pública de aquisição da China Three Gorges.

Nessa carta, dirgida a Luís Amado, defende uma mudança de estratégia na eléctrica, assente numa maior aposta nas renováveis e pela venda de vários ativos.

A administração de António Mexia já veio agradecer a contribuição da Elliott e promete «analisar cuidadosamente as suas propostas, em linha com a prática seguida com todos os nossos acionistas», lembrando que a EDP vai atualizar o seu plano estratégico já no próximo mês de março quando apresentar os resultados referentes a 2018. 

O fundo acredita que a oferta tornará o portefólio menos atrativo" e que as oportunidades de crescimento ficarão "diminuídas". Adicionalmente, critica a Oferta Pública de Aquisição (OPA) por constituir "a maior fonte de incerteza que a empresa enfrenta hoje", impactando, nesta ótica, a EDP de forma negativa.