Tribunal adia leitura da sentença de chefe do GISP

Adiamento da leitura da sentença teve a ver com a “alteração não substancial dos factos”

A leitura da sentença do chefe principal do 2ª Esquadrão do Grupo de Intervenção e Segurança Prisional (GISP), Licínio Couto, acusado pelo eventual crime de abuso de poder, foi esta tarde adiada para a próxima quarta-feira de manhã,  no Tribunal de Matosinhos.

O adiamento da leitura da sentença teve a ver com a "alteração não substancial dos factos", que estão em causa no processo, segundo anunciou o juiz, João Manuel Teixeira, tendo logo o Ministério Público e a Defesa aceite esta tarde tais modificações, dizendo ambas as partes "nada ter a opor".

Aquele mesmo oficial, Licínio Jorge Carvalho Couto, da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), que presta serviço nas regiões norte e centro, a partir do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos, foi julgado por alegada prática de crime de abuso de poder, por supostamente prejudicar nas notas do concurso onde era avaliador, um seu subordinado, o guarda Rui Mota, já que este último testemunhou uma situação denunciada por outro guarda, Cláudio Ribeiro, que tinha a ver com supostas irregularidades em buscas realizadas na Cadeia de Viseu, no verão do ano de 2016.