Funcionários dos CTT entregam hoje petição no parlamento

“Participação qualificada do Estado português no capital social dos CTT — Correios de Portugal, pela Defesa do Serviço Postal Universal Público e de Qualidade”, é o nome da petição que conta já com sete mil assinaturas e que será entregue por volta das 14h30 por três representantes 

A petição pública dos trabalhadores dos CTT será hoje entregue no Parlamento. O pedido é de que o Estado entre no capital da empresa. 

"Participação qualificada do Estado português no capital social dos CTT — Correios de Portugal, pela Defesa do Serviço Postal Universal Público e de Qualidade", é o nome da petição que conta já com sete mil assinaturas e que será entregue por volta das 14h30 por três representantes. 

Em declarações à agência Lusa, Samuel Vieira, um dos representantes, explicou que esta tinha tido um número alto de assinaturas, tanto manuais como através da internet, o que permite que estejam reunidas as condições para que seja debatida em plenário, "podendo igualmente, e com base na petição, os grupos parlamentares apresentarem proposta de iniciativa legislativa", disse. 

A petição pede agora que sejam "desenvolvidas todas as diligências necessárias ao imprescindível e urgente processo de participação qualificada do Estado português no capital social dos CTT – Correios de Portugal, que permita uma intervenção estratégica do Estado num serviço de interesse público essencial, para garantir uma gestão focada no caminho da modernização da marca do Grupo CTT e da sua sustentabilidade responsável". 

No texto, a que a Lusa teve acesso, pode ler-se que a empresa foi privatizada em 2013/2014 e que isto foi um "erro crasso" que não se resolve apenas através de multas aplicadas por parte do regulador. Esta terá sido concretizada "pelo governo ultraliberal do PSD/CDS-PP de forma precipitada e sem as necessárias garantias de rigor e salvaguarda do interesse público", fazendo com que cidadãos e agentes económicos perdessem.