MP pede 25 anos de prisão para gémeas que mataram recém-nascida

A criança era filha de uma das homicidas

O procurador do Ministério Público pediu, esta quarta-feira, pena máxima para as duas irmãs gémeas que mataram à facada a filha recém-nascida de uma delas.

O crime, cometido em Corroios, remonta a abril do ano passado, altura em que Rafaela Cupertino deu à luz, em casa, uma bebé saudável. De seguida, e com o auxílio da irmã, Inês tentou afogá-la na banheira, desferindo-lhe posteriormente três golpes. O cadáver da criança foi mais tarde descoberto pelas autoridades no interior de um saco de plástico.

As alegações finais deste caso aconteceram na manhã desta quinta-feira, no Tribunal de Almada, numa sessão onde a defesa das duas irmãs pediu a desqualificação dos crimes.

O advogado das homicidas pediu a absolvição de Inês dos dois crimes de que está acusada, e propôs que a mãe da criança fosse julgada por um crime de homicídio privilegiado ou infanticídio, ambos com uma moldura penal até cinco anos.

A defesa pede ainda que a sua constituinte cumpra a pena em Liberdade e com apoio psicológico.

A leitura da sentença está marcada para o próximo dia 26 de março.