“Há quem persista em jogar por fora”

Pinto da Costa referiu que “há quem insista em jogar por fora” no futebol português e que não se pode dizer que as “artimanhas sejam uma recordação longínqua”, 60 anos depois do ‘caso Calabote’.

"[Calabote] É um exemplo dos obstáculos que o FC Porto tem de enfrentar, muitas vezes muito mais difíceis de ultrapassar do que o valor dos nossos adversários. Seis décadas depois não podemos dizer que as artimanhas sejam uma recordação longínqua, porque infelizmente os últimos anos mostraram como há quem persista em jogar por fora”, escreveu o presidente do FC Porto, num texto da edição de março da revista ‘Dragões’.

Recorde-se que o ‘caso Calabote’ foi um dos maiores escândalos em torno do campeonato português e faz referência ao árbitro Inocêncio Calabote, que terá alegadamente beneficiado o Benfica.

Pinto da Costa refere que o clube ‘azul e branco’ vai lutar na “reta final” do campeonato, “com o desejo de que os jogos sejam apenas decididos pelos intervenientes diretos”.

O dirigente do FC Porto termina, destacando ainda o papel do clube portista na Liga dos Campeões.

"Se há competições em que o FC Porto se afirma como o clube português mais importante são as provas internacionais. É com orgulho que vamos defrontar o Liverpool nos quartos de final da Liga dos Campeões, sabemos que não será fácil, mas também sabemos que vamos jogar com o objetivo de defender o prestígio do nosso clube e do futebol português. E a pensar no apuramento para as meias-finais, claro", concluiu.