‘Família alargada’ de Costa tem mais cinco parentes

Alguns casos remontam a 2015

As escolhas do Governo para cargos de confiança política e as relações familiares têm estado no centro das atenções. No entanto, ‘a família de Costa’ parece não parar de crescer. Esta quinta-feira, o Observador revelou mais cinco casos de familiares socialistas no Governo, alguns casos remontam a 2015.

Carlos Alberto Fernandes Pinto, chefe de gabinete de Cláudia Joaquim, secretária de Estado da Segurança Social, é casado com Susana Amador, deputada e vice-presidente da bancada parlamentar do PS. Segundo o Observador, a nomeação de Carlos Pinto ocorreu a 7 de dezembro de 2015, altura em que o Governo de Costa ainda estava a ser formado.

Até então, Carlos Alberto Fernandes Pinto já era técnico superior pertencente ao mapa de pessoal da secretaria-geral do Ministério da Economia, escreve o mesmo jornal. Sendo que, entre abril e novembro de 2015, foi adjunto do presidente da câmara de Lisboa, e, anteriormente, assessor jurídico do vice-presidente da câmara de Lisboa.

Também Tiago Gonçalves, chefe de gabinete de João Torres, secretário de Estado da Defesa do Consumidor, desde outubro de 2018,  e antigo dirigente da JS é filho do antigo deputado e antigo presidente da Câmara Municipal de Peniche, Jorge Rosendo Gonçalves. Antes, Tiago Gonçalves era assessor do grupo parlamentar do PS.

Outro caso diz respeito a Ângela Ferreira, que na última remodelação governamental foi nomeada secretária de Estado da Cultura. Segundo o Observador, o marido, João Ruivo, é adjunto da secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Maria do Céu Albuquerque, apesar de a nomeação ainda não ter saído em despacho em Diário da República.

Catarina Hasse Ferreira, nomeada para exercer as funções de técnica especialista no gabinete do secretário de Estado o Emprego, Miguel Cabrita, a 16 de fevereiro de 2016, é nora do antigo deputado do PS Joel Hasse Ferreira. Antes, Catarina Hasse ferreira já exercia funções no ministério, mas com a chegada de António Costa ao Governo, subiu a técnica especialista.

O último caso prende-se com Susana Escária, que foi adjunta do secretário de Estado da Internacionalização até este ser exonerado depois do caso Galpgate. Susana Escária é mulher de Vítor Escária que foi assessor do primeiro-ministro e exonerado na sequência do mesmo caso.

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