“Se a ética não chega, temos de mudar a lei”

“O país mudou no seu juízo de ética social, admitia coisas há 20, 30 anos, que hoje não admite”

“Se a ética não chega, temos de mudar a lei”

Marcelo Rebelo de Sousa defendeu, esta sexta-feira, uma mudança na lei para limitar as nomeações de familiares de titulares de cargos políticos, acrescentando ainda que se está a chegar à conclusão de que “porventura, a ética não chega”.

“O país mudou no seu juízo de ética social, admitia coisas há 20, 30 anos, que hoje não admite. Muitos dos responsáveis políticos de outros tempos tinham como secretários ou como adjuntos familiares, isso era normal. Hoje não é considerado normal”, começou por dizer o Presidente da República em declarações à RTP e à SIC, à margem de uma visita à loja do alfarrabista mais antigo de Portugal, João Rodrigues Pires, em Lisboa.

"Aquilo a que estamos a chegar à conclusão é que, porventura, a ética não chega, é preciso mudar a lei também no que respeita à nomeação dos colaboradores de titulares de cargos políticos", acrescentou.

Recorde-se que, na última quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa já havia admitido a necessidade de uma alteração legislativa.

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