Governo aprova requisição civil na greve dos motoristas de matérias perigosas

“A greve em curso afeta o abastecimento de combustíveis aos aeroportos, bombeiros e portos, bem como o abastecimento de combustíveis às empresas de transportes públicos e aos postos de abastecimento da Grande Lisboa e do Grande Porto”. 

Esta terça-feira, o Governo aprovou uma resolução em Conselho de Ministros que reconhece a necessidade de requisição civil no caso da greve dos motoristas de matérias perigosas, como aconteceu esta segunda-feira nas zonas de Aveiras, Barreiro, Sines e Matosinhos, tendo sido impugnados os serviços mínimos.

De acordo com um comunicado da presidência do Conselho de Ministros, "a greve em curso afeta o abastecimento de combustíveis aos aeroportos, bombeiros e portos, bem como o abastecimento de combustíveis às empresas de transportes públicos e aos postos de abastecimento da Grande Lisboa e do Grande Porto". 

Na mesma nota, citada pela Lusa, o Governo explica que se impõe a figura da requisição civil de forma a "assegurar a satisfação de necessidades sociais impreteríveis na distribuição de combustíveis".

A decisão foi tomada depois de a presidência do Conselho de Ministros “ter constatado que no dia 15 de abril não foram assegurados os serviços mínimos" fixados pelos ministros do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e do Ambiente e da Transição Energética.

Recorde-se que a greve nacional dos motoristas de matérias perigosas começou às 00h00 de ontem, segunda-feira, e foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado.

O Sindicato reivindica o reconhecimento da categoria profissional específica.