O Chefe de Estado iria deslocar-se até à ilha da Madeira num avião da Força Aérea Portuguesa, mas preferiu disponibilizar o avião para o auxílio às vítimas. "A prioridade é tratar as vítimas, não é a viagem do Presidente", disse.
"Irei visitar os feridos, irei recolher mais informação e estarei o tempo que for necessário" na Madeira, explicou Marcelo Rebelo de Sousa à SIC Notícias, falando num "momento de consternação", dizendo "acompanhar a dor do povo madeirense e dos familiares das vítimas, a grande maioria de nacionalidade alemã".
Momentos depois, em direto para a TVI24, o Presidente afirmou que tinha ideia de partir para a Madeira, mas foi “informado que havia uma prioridade”. “É mais importante acorrer a feridos”, completou.
"À Região Autónoma da Madeira e aos madeirenses queria exprimir o sentido pronfundo que é nacional", disse ainda o Presidente à SIC Notícias.
Marcelo rebelo de Sousa parte dentro de uma hora para a Madeira. "Irei dar um abraço àqueles que possa encontrar e que estejam a sofrer este momento dramático. Ao mesmo tempo irei apoiar o que for necessário para enfrentar o que se viveu e para, de alguma maneira, representar o que é possível do ponto de vista de eficácia", disse ainda.
O chefe de Estado vai encontrar-se com o presidente do governo Regional da Madeira visitar os feridos, aproveitando essa oportunidade "para recolher informação." "Estarei o tempo necessário para testemunhar a solidariedade de todos os portugueses", referiu.
O autocarro despistou-se e caiu em cima de uma casa, perto das 18h30. O presidente da Câmara Municipal, Filipe Sousa, confirmou que o acidente provocou 28 mortos, dos quais 11 do sexo masculino e 17 do sexo feminino.
O autocarro transportava 55 pessoas, sendo que cerca de 20 foram transportadas para o hospital.
Atualizada às 21h08