Arinto do Solar da Pena ganha prata no primeiro concurso

O Arinto, do Solar da Pena, de Braga, conquistou uma medalha de prata na primeira vez que se submeteu ao concurso Os Melhores Verdes, englobado na Gala dos Vinhos Verdes, que decorreu na Alfândega do Porto, organizada pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, o evento anual que atribui os “óscares” aos melhores…

Débora Sousa, gestora de produção do Solar da Pena, na freguesia de Pousada, em Braga,
confirmou hoje ao Sol a obtenção do segundo lugar de Verde Prata, na categoria de Vinho Verde Arinto, dizendo-se “orgulhosa” com a distinção, logo a primeira vez que concorreu.

Sobre o Arinto, “recomenda-se ser servido bem gelado, mostrando a natureza refrescante e delicada de Arinto, pois é um vinho seco com notas de citrinos e maracujá”, acrescentou aquela mesma responsável, Débora Sousa, que trabalha com os enólogos Fernando Moura e Pedro Campos, a par de Francisco Ferreira na adega e Domingos Fernandes nas vinhas.
A quinta do Solar da Pena tem uma vinha de 18 hectares, dominada por castas brancas e uma adega, projetando, para um futuro próximo, inaugurar uma unidade de turismo rural, com “óbvia vertente enoturística” e cultura associada, na freguesia de Pousada, em Braga.

“As nossas duas gamas de vinho são oriundas de três parcelas, todas com um grande valor histórico, em que a nossa mais-valia é sermos independentes, isto é, controlamos toda a produção, desde a uva até à garrafa, nós nunca compramos uvas, nem vinho, a ninguém, a matéria-prima é toda nossa, o que nos permite um rigor absoluto em relação ao produto final”, destacou Débora Sousa, referindo-se aos cinco vinhos já numa fase de distribuição.

Arinto, Batonnage & Oak e Folclore

Os vinhos Solar da Pena compreendem duas gamas, uma Folclore, assim denominada por expressar um perfil mais tradicional, com maior rusticidade (Branco, Tinto e Rosé), bem como outra gama mais complexa e de maior charme, que adota o nome do Solar da Pena (Batonnage & Oak e Arinto), “onde se procuram novas expressões do vinho verde, vinhos mais profundos, secos e minerais”, segundo referiu a gestora de produção, Débora Sousa.

“Temos dois vinhos de gama alta, o Batonnage & Oak e o Arinto, que vêm de parcelas únicas”, explicou a enóloga Débora Sousa, dando a conhecer as caraterísticas dos vinhos.

Segundo aquela mesma especialista, o Batonnage & Oak é um vinho seco temperado com baunilha, entrelaçado com o aroma a frutos tropicais, sendo fresco e estruturado, tendo o potencial de acompanhar uma variedade de pratos e de ocasiões”, segundo Débora Sousa.

“A marca Folclore é a nossa gama de entrada, sendo um vinho mais corrente, mas muito ao gosto do consumidor, com teor de açúcar mais elevado e mais gás, tem o seu mercado próprio, com três variedades, o Branco, o Tinto e o Rosé”, salienta a gestora de produção. 

“Na gama Folclore, o Branco é um vinho exuberante, que mostra a riqueza aromática de duas das nossas variedades favoritas, Loureiro & Arinto, a par do Tinto, que deverá ser servido ligeiramente gelado, por ser refrescante com notas de frutos silvestres, enquanto o Rosé é um vinho refrescante com notas de morango”, segundo explicou Débora Sousa.