Detido na Operação “Pyrotechnic” com atividade suspensa

A investigação da Polícia de Segurança Pública “resultou da monitorização permanente junto do setor dos explosivos e pirotecnia, inclusivamente da análise de acontecimentos trágicos recentes”

O detido na Operação “Pyrotechnic”, realizada pela PSP, ficou com a atividade suspensa e proibido de contactar com artigos de pirotecnia, para além de apresentações quinzenais no posto policial da sua área de residência.

A investigação da Polícia de Segurança Pública “resultou da monitorização permanente junto do setor dos explosivos e pirotecnia, inclusivamente da análise de acontecimentos trágicos recentes, sinalizando comportamentos de risco de indivíduos relacionados com a ocorrência de acidentes de grande magnitude, com graves consequências para vida em sociedade", segundo referiu a Direção Nacional da PSP.

O Departamento de Armas e Explosivos da Polícia de Segurança Pública, no âmbito das competências de investigação criminal, apoiado por polícias do Comando Metropolitano do Porto e Departamento de Investigação Criminal da PSP, desencadeou a Operação “Pyrotechnic”, no âmbito de um processo-crime delegado pela Comarca Judicial de Porto Este, relacionado com crimes de detenção de arma proibida, e tráfico e mediação de armas.

Após cerca de nove meses, a investigação culminou com a execução de oito mandados de busca, domiciliária e não domiciliária, nos concelhos de Lamego, Baião e Amarante, tendo sido apreendidos 1.100 artigos de pirotecnia, material utilizado no lançamento de fogo-de-artifício, 3.850 euros em numerário, para além de duas viaturas ligeiras de mercadorias e diversa documentação em suporte físico e digital.

Com base nas diligências realizadas foi ainda realizada uma detenção resultante do cumprimento de mandado de detenção fora de flagrante delito, emitido pela autoridade judiciária competente, segundo referiu o subintendente Paulo Costa, chefe da Divisão de Investigação e Fiscalização do Departamento de Armas e Explosivos.