1º de Maio. CGTP quer salário mínimo nos 850 euros a curto prazo

Discurso de Arménio Carlos no encerramento da manifestação entre o Martim Moniz e a Alameda D. Afonso Henriques. PCP também reclama igual proposta.

O secretário-geral da CGTP- IN fez o último discurso do 1º de Maio nessa qualidade esta quarta-feira, em Lisboa, e na lista de reivindicações aumentou a fasquia para o Salário Mínimo Nacional: 850 euros.

Arménio Carlos começou por saudar "todos os que em 40 localidades, do continente e regiões autónomas, participam neste dia de festa e luta, de comemoração e reivindicação, e os trabalhadores da Indústria, do Comércio, da Hotelaria e Restauração, dos Serviços Públicos, das IPSS, da Administração Pública Central e Local, que lutam por melhores condições de vida e de trabalho nas empresas e nas ruas". E atacou a legislação laboral, proposta pelo PS, que ainda está no Parlamento a aguardar a votação final global. "Por mais desculpas que o Governo do PS invente, não é possível governar à esquerda com a legislação laboral da direita", atirou Arménio Carlos, insistindo, depois, que é preciso aumentar o salário mínimo nacional para os 850 euros, a curto prazo, e aplicar as 35 horas de horário de trabalho semanal, sem perda de retribuição.

Antes do seu discurso, também o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, pediu um salário mínimo nacional de 850 euros, enquanto participava no desfile da CGTP- IN. Atualmente o Salário Mínimo Nacional é de 600 euros.