Operação Sophia: Força Aérea Portuguesa não tem meios nem militares na Líbia

“O piloto, de origem portuguesa, foi detido” pode ler-se no comunicado das forças leais a Khalifa Haftar.

EUNAVFOR MED Sophia é a designação da missão naval da União Europeia lançada a 22 de junho de 2015. O objetivo? Desmantelar o modelo de negócio dos passadores e dos traficantes de seres humanos no sul do Mediterrâneo central bem como salvar migrantes.

O canal saudita Al Arabiya divulgou que o Exército Nacional Líbio (ENL) tinha afirmado, em comunicado, que um piloto português comandava um avião abatido no sul de Tripoli no âmbito da operação Sophia.

“Preocupamo-nos com a segurança do piloto português e tratamo-lo como convidado e não como prisioneiro. O que aconteceu foi um erro devido ao estado de guerra em que vivemos e vamos entregá-lo imediatamente" comunicou Ahmed Mismari, porta-voz do ENL, em comunicado à estação televisiva saudita

Num vídeo do piloto anteriormente referido, um dos combatentes do ENL questiona-lhe em inglês se é militar e ele responde: "Não. Sou um civil". O homem declara que se chama Jimmy Reis, que tem 29 anos, é português e foi contratado para destruir estradas.

No entanto, uma fonte do Ministério da Defesa Nacional citada pela agência Lusa assegurou: "Não há nenhum militar português ao serviço da Força Aérea na operação Sophia". Por sua vez, a Força Aérea Portuguesa, citada pela agência Lusa, realçou que Portugal “não tem nenhum meio” na operação Sophia e explicou que o país não detém nenhum caça Mirage F.1ED.

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