Pai que não prendeu cadeirinha considerado culpado da morte da filha

Homem acusou 0,75 gramas de álcool no sangue

O Tribunal de Évora condenou João Costa, um camionista de 45 anos, a três anos de pena suspensa pelo homicídio negligente da sua filha de dois anos.

Segundo noticia o Correio da Manhã, esta segunda-feira, o caso ocorreu em 2016. O homem estava numa festa em Alfundão, em Ferreira do Alentejo, juntamente com a sua mulher, a sua filha de dois anos e ainda uma filha mais velha. Após uma discussão com a sua mulher, João saiu da festa e levou consigo a filha mais nova – que foi colocada numa cadeirinha que acabou por não ser presa ao carro através do cinto de segurança.

O homem começou a conduzir “exaltado pela discussão que o fez abandonar o baile e sob a influência do álcool”, revela o acórdão do tribunal, citado pela CM, que indica que o homem tinha 0,75g de álcool no sangue. Ao chegar a uma curva, começa a derrapar e perde o controlo do carro tendo-se despistado. A criança, que não estava presa, acabou por ser projetada e esmagada pela parte da frente do carro.

O homem ficou proibido de conduzir durante um ano e três meses e terá de pagar uma multa no valor de 1.235 euros.