Paulo Rangel responde a críticas e acusa governo de “acordar tarde” para os incêndios

Candidato diz que não são os socialistas a definir a agenda do PSD

Acusado de usar a tragédia dos incêndios de 2017 para "arrecadar" votos, Paulo Rangel responde apontado que o PS está a “desviar as atenções” dos meios aéreos que faltam para combater fogos.

O candidato social-democrata defendeu-se esta manhã de Pedro Marques e António Costa que sugeriram que o eurodeputado usou a dor dos portugueses para conseguir votos, através do voo que realizou pelas zonas ardidas nos incêndios de há dois anos. Paulo Rangel acusa o PS de estar a "desviar as atenções" da falta de meios aéreos para combater eventuais fogos.

“Mais de metade da frota que devia estar disponível no dia 15 de maio não está. E não está por razões burocráticas e procedimentais, porque o Governo acordou tarde”, afirmou.

Paulo Rangel ainda declarou que ninguém determina os assuntos que o PSD decide discutir e que o tema dos incêndios de 2017 deixa de ser uma questão proibida quando é tratada pelo PS.

“O PS pode falar sobre incêndios quando quer, o PSD não pode falar sobre proteção civil ou sobre fogos, tem de seguir a agenda do PS. Quando o PS fala não há aproveitamento, quando o PSD fala há aproveitamento”, acrescentou.

O cabeça-de-lista social-democrata marcou o terceiro dia de campanha oficial visitando Associação Humanitária dos Bombeiros do Dafundo e o seu museu, onde prestou homenagem a “todos as mulheres e homens” que “dedicam a sua vida” a esta atividade.