Campa velada por família há vinte anos em cemitério de Cascais tinha ossadas de um desconhecido

“Qual o meu espanto quando lá cheguei e as ossadas tinham sido retiradas e colocadas em sacos em alguidares”, afirmou neta de Maria Teresa Raminhos, que chamou a PSP

Campa velada por família há vinte anos em cemitério de Cascais tinha ossadas de um desconhecido

A família de Maria Teresa Raminhos está em choque depois de ter descoberto que na campa 563 estavam os restos mortais da mulher, que morreu aos 80 anos em 1998, mas também ossadas de um desconhecido, segundo o jornal digital Cascais24.

A descoberta macabra foi feita esta quinta-feira no cemitério da Guia, em Cascais, aquando do levantamento das ossadas de Maria Teresa Raminhos, sepultada a 28 de dezembro de 1998.

"Tinha solicitado que a campa fosse escavada na minha presença, mas qual o meu espanto quando lá cheguei as ossadas tinham sido retiradas e colocadas em sacos em alguidares", denunciou Elisabete Figueiredo, neta da idosa.

"Tudo isto é macabro e bizarro até", afirmou Elisabete Figueiredo, segundo a qual "há declarações muito contraditórias dos responsáveis pelo cemitério", que "não explicam cabalmente toda esta trapalhada, que queremos ver resolvida".

Chocada com a descoberta e sem saber quais seria os restos mortais que corresponderiam à sua avó, Elisabete Figueiredo chamou a PSP, que registou a ocorrência e enviou uma participação para o Ministério Público, tendo selado as ossadas para serem sujeitas a exames forenses.

O Cascais24 adiantou ainda que tentou entrar em contacto o responsável pelo cemitério da Guia, em Cascais, António Pereira, mas que não teve sucesso.