Nacional de Ralis reforça Vodafone Rally de Portugal

O Campeonato de Portugal de Ralis prossegue este fim de semana, inserido no Vodafone Rally de Portugal, o que constitui uma sinergia entre as duas competições e com o piloto algarvio Ricardo Teodósio no comando da classificação nacional, mas já com opositores.

É a quarta jornada do nacional de ralis, com duas dezenas de pilotos portugueses presentes e especial enfoque naqueles que se encontram na luta pelo título nacional e que aspiram, além da pontuação máxima para o campeonato, serem os melhores portugueses da prova.

Como líder do campeonato, Ricardo Teodósio tem sobre si os olhos postos e se mantiver o nível de competitividade que tem registado até aqui, duas vitórias em três provas, poderá dilatar a vantagem na tabela classificativa, mas tem opositores como Miguel Barbosa que ambiciona conseguir a primeira vitória da sua época, ou até mesmo Bruno Magalhães e Armindo Araújo, mais experientes em provas de âmbito internacional, dada esta jornada.

“Sabemos que, depois de termos ganho dois dos três primeiros ralis, a pressão está do lado dos nossos adversários, eles é que têm de atacar e nós vamos para o Rali de Portugal focados em conseguir mais uma pontuação importante para o nosso campeonato, mesmo que não seja a vitória, este é um rali duríssimo e imprevisível, não só pela extensão da prova, agora com mais de 170 quilómetros de troços cronometrados no CPR, mas também porque os troços têm sempre muitas armadilhas, principalmente nas segundas passagens, mas toda a equipa está motivada e a fazer um excelente trabalho, por isso queremos continuar o bom momento”, disse esta terça-feira Ricardo Teodósio realista como sempre.

 

Regresso à região do Centro

A prova, no que ao Campeonato de Portugal de Ralis diz respeito, será mais curta, ou seja, os pilotos nacionais só terão de percorrer dez troços cronometrados, terminando após a passagem de Amarante 1 no sábado de manhã, totalizando, no entanto, 174 quilómetros. Um rali mais extenso do que é habitual e que poderá colocar à prova a fiabilidade das máquinas presentes, sendo que a grande novidade é o regresso do Rally de Portugal à região de Arganil, Góis e Lousã, troços que os pilotos portugueses desconhecem, mas que representarão um foco de interesse extra, mas também de maior risco, devido aos troços.

O rali arrancará com o ‘shake-down’ na quinta-feira de manhã, em Baltar, concelho de Paredes, e sexta-feira previstas sete especiais de classificação e no sábado as três últimas.