A apreensão, que teve lugar em março, mas por razões de investigação criminal, só esta quinta-feira foi revelada, teve lugar no terminal de cargas do Aeroporto de Francisco Sá Carneiro e contou com a colaboração da Autoridade Tributária e Aduaneira.
O produto, dissimulado em sacos de chá verde não fermentado, era proveniente da África Oriental e destinava-se ao mercado europeu, nomeadamente a países do norte da Europa.
A investigação, ainda a decorrer, levou já à detenção de duas pessoas, responsáveis em Portugal pela importação daquele produto, tendo sido a uma delas aplicada a prisão preventiva e à outra caução económica e apresentações semanais.
A substância em causa, cujo princípio ativo é a catinona, constitui um forte estimulante alucinogénico. Trata-se de uma planta cultivada na África Austral e Oriental, que pode ser mascada, fumada, ou bebida como chá nos mercados ocidentais.
Em Portugal o consumo desta substância não tem grande expressão, sendo, contudo, uma droga muito procurada nos Estados Unidos e em países do Norte da Europa, segundo foi revelado pela Secção Regional de Investigação de Tráfico de Estupefacientes /SRITE) da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária.
