Depois de se terem reunido com Marta Temido, ministra da Saúde, os sindicatos dos médicos vão manter a greve de dois dias marcada para o início do próximo mês.
Em declarações aos jornalistas, Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), classificou a reunião como "uma mão cheia de nada".
"Não há razão para desconvocar a greve", disse Roque da unha, completndo que "tal como aconteceu nos últimos quatros anos, o processo negocial com o Ministério da Saúde foi uma mão cheia de nada".
Também João Proença, presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) não ficou satisfeito com a reunião, afirmando que a ministra não se mostrou flexível quanto às reivindicações do setor.
A próxima reunião entre a tutela e as estruturas sindicalistas está agendada para depois da greve – que decorrerá entre dois e três de julho.