Grupo organizado roubava cartões de crédito a turistas para adquirir bens de luxo

As arguidas elegiam “cuidadosamente” os alvos do seu plano “previamente delineado”.

Oito mulheres, de nacionalidade estrangeira, estão acusadas dos crimes de furto (qualificado pelo modo de vida), burla informática e falsificação de documento. O Ministério Público requereu o seu julgamento em Tribunal Coletivo porque ficou indiciado que as suspeitas, de nacionalidade estrangeira, integraram um grupo organizado “que se dedicava à pratica de crimes contra o património”, como se pode ler no site oficial da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.

Entre setembro e dezembro do ano passado, as mulheres furtaram carteiras a turistas, em Lisboa, e posteriormente utilizaram os cartões de crédito das vítimas para adquirir roupa, acessórios e joalharia de elevado valor. Sublinhe-se que as arguidas elegiam “cuidadosamente” os alvos do seu plano “previamente delineado”.

A líder do grupo está sujeita à medida de coação de prisão preventiva “por se verificarem os perigos de fuga e de continuação da atividade criminosa”. Por outro lado, as restantes arguidas têm de cumprir o termo de identidade e residência.

O Ministério Público, que está a liderar a investigação com o auxílio da PSP, requereu a apreensão dos produtos que se encontravam na posse das suspeitas.