Mulheres querem parar a Suíça com greve nacional feminista

Até 1985 mulheres tinham de pedir autorização aios maridos para trabalharem

Mulheres querem parar a Suíça com greve nacional feminista

Na Suíça, esta sexta-feira, as mulheres saíram à rua para lutarem pelos seus direitos. Realizaram uma greve nacional, de forma a protestar contra a diferença salarial entre géneros. Naquele país, as mulheres ganham menos 12% que os homens.

A greve pretende ainda chamar a atenção para a necessidade de pôr fim à violência e à discriminação contra as mulheres, além de reivindicar o aumento do tempo da licença de maternidade.

A última greve realizada na Suíça contra as desigualdades salariais foi realizada há já 30 anos, refere o jornal The Guardian. Em 1991, 500 mil mulheres protestaram contra a situação, realizando diversas iniciativas.

Sublinhe-se que a Suíça só concedeu o direito ao voto às mulheres em 1971, e, até 1985, as mulheres tinham que pedir autorização aos seus maridos para poder trabalhar.

“O objetivo é parar o país com uma greve feminista, uma greve de mulheres”, referiu a ativista Marie Metrailler, ao mesmo jornal.

A cor roxa foi a escolhida para representar as mulheres e a causa pela qual todas se encontram a lutar.