Um martelo, sardinhas e muitas selfies. Marcelo Rebelo de Sousa festeja o São João de Braga

“Eu já não vinha a Braga no São João, há uns 15 ou 20 anos, vejo mais gente, mais gente de fora, o São João aqui em Braga não pára de crescer”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recebido em apoteose, nas Festas do São João de Braga, deixou-se contagiar pelo ambiente de euforia e entrou no espírito da festa. O Presidente de República chegou mesmo a utilizar um martelo para saudar os foliões, à medida que ia subindo, a custo, a Avenida da Liberdade, tal a multidão que o rodeava, solicitando-lhe alguns beijos e muitas selfies.

Tendo como anfitrião o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, Marcelo recordou a sua infância, as férias passadas na chamada cidade dos arcebispos, incluindo as noitadas sanjoaninas, como aquele que viveu de novo, este domingo. O Presidente elogiou Braga, o seu crescimento enquanto cidade e também “este São João, que cada vez tem mais gente, pessoas que vêm desde fora, das Beiras, por exemplo, mas também do estrangeiro, não sendo só emigrantes, porque o São João tem vindo a crescer muito, aqui, em Braga”.

Em declarações ao Sol, depois de ter demorado uma hora e meia para percorrer 30 metros (tantas eram as solicitações dos populares), a fim de “comer umas sardinhas assadas”, Marcelo Rebelo de Sousa referiu “ter vindo agora recordar a minha juventude”, assinalando o próprio que “este ano se não visse a Braga, teria falta injustificada, pois o ano passado faltei justificadamente por razoes de saúde, mas este ano cumpri a promessa”.

Depois de ajudar a assar algumas sardinhas, o Presidente Marcelo, que chegou a Braga duas horas antes da hora protocolar, foi rapidamente reconhecido pela população, que se agarrava ao Professor (assim o tratava a maioria dos admiradores), para lhe pedir para tirar uma selfie.

“Está a temperatura ideal esta noite para passar o São João”, destacou Marcelo Rebelo de Sousa, desejoso de jantar, gracejando que “as sardinhas estão sempre a passar por mim, eu é que não chego às sardinhas, espero agora comer, para depois ver o fogo de artifício”.

Ainda antes de sentar-se ao lado do arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, o Presidente da República fez questão de cumprimentar as cozinheiras e os empregados de mesa daquele restaurante, Campeão, em pleno Parque de São João da Ponte, reiterando a sua admiração pelo mar de gente, explicando que “eu já não vinha a Braga no São João, há uns 15 ou 20 anos, vejo mais gente, mais gente de fora, o São João aqui em Braga não pára de crescer”.

Depois do jantar, a multidão era tanta a aguardar Marcelo Rebelo de Sousa, para as suas já tradicionais selfies, que o Corpo de Segurança Pessoal da PSP teve de fazer sair pelas traseiras o Presidente da República, passando pela sede do Arsenal Clube da Devesa, até à Rotunda do São João, onde começou uma autêntica “via sacra”, já que quase não podia andar, apesar dos esforços dos guarda-costas da Polícia de Segurança Pública, que tinha um grande número de agentes, fardados e à paisana, sempre espalhados pelas imediações.