Rapariga de 21 anos morre asfixiada enquanto protagoniza atos sexuais via webcam

O indivíduo apercebeu-se de que a jovem estava em perigo e não alertou ninguém

Hope Barden, de 21 anos, residente em Burton, cidade industrial no Reino Unido, morreu a 15 de março do ano passado enquanto protagonizava atos sexuais perigosos via webcam com um homem de 45 anos. Jerome Dangar era, na verdade, cliente da recém-licenciada em Saúde Mental na Adolescência que, para obter algum rendimento extra, tinha várias relações online que se baseavam na transmissão de atos íntimos em direto.

No que diz respeito a Dangar, este e a vítima conversaram durante três meses. De acordo com as autoridades locais, citadas pelo Derbyshire Live, “o indivíduo apercebeu-se de que Hope estava em perigo e não alertou ninguém”. O conhecido como colecionador de pornografia, pedia a Barden que simulasse atos sexuais e, segundo os serviços de emergência médica, “não tinha consciência do perigo que esta corria”.

A polícia britânica pretendia acusar Dangar de homicídio mas este morreu na prisão em abril passado após ter sido condenado, a 15 meses, por posse de pornografia com atos cruéis. O CornwallLive avançou que outras pessoas podem ter morrido enquanto estiveram envolvidas com o homem, conforme a opinião de um médico patologista, pois nas imagens podiam ver-se ferimentos genitais.

Barden morreu por asfixia auto-erótica e o inspetor John Quilty, de Staffordshire, adiantou à BBC News que “a morte de Dangar impediu que os procuradores o condenassem por homicídio relacionado com simulação sexual” no entanto, importa lembrar que este tipo de atividade sexual online “é extremamente perigosa e a persuasão e pedidos de Dangar conduziram à morte de Hope”.

“A Hope era uma rapariga bonita e inteligente. Tinha estado a trabalhar na Noruega e estava a cuidar de pessoas com problemas de aprendizagem. Para ganhar dinheiro, fazia algumas coisas na indústria pornográfica” confessou a mãe de Hope em comunicado, citada pelo The Sun acrescentando que se sente “sinceramente grata” pelo tempo que a polícia de Staffordshire, de Devon e Cornwall despendeu na investigação.