Menino implora ao pai para não denunciar presença de homem negro no prédio | VÍDEO

O pai da criança chamou a polícia por estar desconfiado da presença de um homem negro que se encontrava na porta do seu prédio e o menino tentou chamar o adulto à razão várias vezes e impedi-lo de contactar as autoridades. 

A atitude de um menino norte-americano está a deixar o mundo impressionado e satisfeito. Já a atitude do seu pai, nem tanto. O pai da criança chamou a polícia por estar desconfiado da presença de um homem negro que se encontrava na porta do seu prédio e o menino tentou chamar o adulto à razão várias vezes e impedi-lo de contactar as autoridades. A vítima gravou toda a situação e o vídeo já conta com mais de 1 milhão de visualizações.

Wesley Michel estava à espera de um amigo à porta do prédio onde vivia o pai e o menino. A presença do homem não transmitiu segurança ao adulto e este decidiu abordá-lo e perguntar-lhe o que estava ali a fazer parado. Não satisfeito com a resposta, pediu a Wesley para ligar ao seu amigo e pedir-lhe para descer.

O homem de 35 anos disse-lhe que os seus amigos não têm a obrigação de fazer isso e recusou-se a ligar, logo, o pai do menino decidiu ligar às autoridades. “Não faças isso pai!”, pode-se ouvir a criança gritar.

O engenheiro de software avisou o homem de que estava a ser gravado e que a sua atitude iria ficar gravada para sempre no mundo online, no entanto, este não pareceu muito incomodado e continuou a ameaçar chamar as autoridades e a desconfiar das intenções.

Quando o pai começa a descrever o homem às autoridades, o menino começa a chorar desalmadamente. “Eu não estou a gostar disto, vamos, pára” apela.

O amigo de Michael acabou por chegar à porta do prédio como combinado e nesse momento pode-se ouvir a criança a voltar a reprender o pai “Vamos pai, olha no que nos meteste!” grita.

"Infelizmente esse incidente espelha a experiência que os afro-americanos enfrentam diariamente onde somos questionados sobre se pertencemos", disse Michel, 35 anos, engenheiro de software, em comunicado à CNN.