‘Pior pedófila do Reino Unido’ será libertada após uma década na prisão

Vanessa George criou uma rede de pedofilia com o objetivo de perceber quem conseguiria obter a fotografia “mais depravada” enquanto violava menores

Autoapelidava-se de “mãe pedófila e prostituta” e, aos 39 anos, foi presa após fotografar-se 64 vezes a abusar sexualmente de bebés, no infantário Little Ted, em Plymouth, no Reino Unido. Entre o fim de 2008 e o início de 2009, Vanessa George criou uma rede de pedofilia através do Facebook e, a ela, juntaram-se Colin Blanchard, Angela Allen, Tracy Lyons e Tracy Dawber. O objetivo dos membros? Perceber quem conseguiria obter a fotografia “mais depravada” enquanto violava menores.

George começou por captar imagens indecentes de crianças com idades compreendidas entre os dois e os cinco anos mas acabou por também fotografar a filha, à época, de 14. As autoridades acreditam que os membros do “grupo” nunca divulgaram a pornografia de menores que produziam. Agora, a “pior pedófila do Reino Unido” e cabecilha daquele que é intitulado de “caso de abuso sexual de menores de Plymouth”, pode vir a ser libertada após dez anos de prisão. Segundo a criminosa, já não representa um “risco significativo” para crianças.

Em 2009, foi condenada a uma pena de, no mínimo, sete anos. Quando pediu liberdade condicional, há dois anos, a mesma foi-lhe negada. Contudo, se a mulher que desempenhava funções de assistente de berçário era considerada “a pessoa que explorou novos níveis de perversidade” há uma década, atualmente, parece não ser vista de forma tão negativa na medida em que poderá abandonar a prisão feminina de Surrey ainda este ano, de acordo com informação avançada pelo Daily Mail.

Segundo o The Sun, o ex-companheiro de George, Andrew George, nunca teve conhecimento da vida dupla que a abusadora sexual levava a cabo e divorciou-se da mesma quando esta já estava encarcerada. Sublinhe-se que o antigo casal tem duas filhas. O homem defende que a criminosa “manipulou o júri e ainda constitui um perigo”, acrescentando também que “terá cicatrizes dos crimes cometidos pela ex-mulher para o resto da vida”.

Importa referir que, no infantário, George dirigia-se sempre a outro local para mudar as fraldas das crianças, não utilizando a área comum destinada a esse fim. Os abusos foram descobertos por um colega de trabalho de Blanchard que, na firma dos dois, em Manchester, deparou com as imagens perturbadoras no computador do homem.