Bolsonaro quer nomear filho Eduardo para embaixador dos EUA

Em entrevista à GloboNews, o terceiro filho do presidente brasileiro compromete-se a “cumprir da melhor maneira” a missão dada pelo pai, seja ela “onde quer que for” mas declara que ainda não existe nenhuma decisão oficial.

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro declarou, na passada quarta-feira, existir a possibilidade de nomear o seu filho, Eduardo Bolsonaro para embaixador do Brasil nos Estados Unidos.

"É uma coisa que está no meu radar, sim, existe essa possibilidade. Ele [Eduardo] é amigo dos filhos do [Donald] Trump, fala inglês, fala espanhol, tem uma vivência muito grande de mundo. No meu entender, poderia ser uma pessoa adequada e daria conta do recado perfeitamente em Washington", declarou Bolsonaro.

Eduardo Bolsonaro é o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados e teria que renunciar ao seu mandato atual de parlamentar para assumir a função de embaixador no país delegado por Trump.

Em entrevista à GloboNews, o terceiro filho do presidente brasileiro compromete-se a “cumprir da melhor maneira” a missão dada pelo pai, seja ela “onde quer que for” mas declara que ainda não existe nenhuma decisão oficial.

Apesar de não ser diplomata, Eduardo afirma que isso não é um problema. "Óbvio, não sou diplomata de carreira, não fiz concurso público, mas depende da missão que o Presidente vai passar. Muitas vezes, é até comum que isso aconteça, os países entendem que uma indicação política demonstra um compromisso maior na aproximação da relação entre os países".

"Acredito que a nomeação ou indicação de uma pessoa tão próxima ao Presidente seria vista com bons olhos pelo lado americano e daria a confiabilidade necessária para que venhamos a desenvolver um trabalho resgatando o crédito do Brasil no exterior", acrescenta. 

Os Estados Unidos da América encontram-se sem embaixador desde o passado mês de abril, depois do diplomata ter sido transferido para o escritório do Ministério das Relações Exteriores do Brasil em São Paulo, por decisão de Bolsonaro.