Donald Trump é o “The Real Deal” que a democracia tanto reclamava!

A verdade é esta (deixemo-nos de tretas!): se Donald Trump, com o mesmo discurso, a mesma retórica e as mesmas políticas, fosse eleito pela esquerda do Partido Democrata, seria hoje um herói à escala planetária

1.No momento em que até a comunicação social mais adversa ao Presidente Donald Trump já começa a ceder, reconhecendo méritos à sua acção governativa, eis que surge um importante e deveras útil livro que vem desmontar as narrativas que têm sido vendidas acerca do actual líder do mundo livre – reportamo-nos à obra “The Real Deal” da autoria de George Sorial e Damian Bates.

Ambos os autores referidos dispõem de um capital de credibilidade à prova de bala, para além de um efectivo conhecimento da personalidade e factos sobre que discorrem, em jeito de partilha com os leitores: afinal de contas, George Sorial desempenhou funções de “executive Vice-President” e “chief compliance counsel” na Trump Organization; Damian Bates é um jornalista escocês que acompanhou o processo de criação/implementação do já conceituado Trump Golf Course Scotland and MacLeod House em Aberdeen. O mérito do livro “The Real Deal” é, pois, o de conciliar com inteligência e sensatez a experiência pessoal, o reconhecimento pelos talentos de liderança de Donald Trump, feito de experiência própria – com o imperativo distanciamento crítico em obras deste teor.

2. No meio de tanto frenesim, caos e barulho mediático sobre a figura do Presidente dos EUA, louvando-se livros que são pura ficção ou meras peças de propaganda (vide o inenarrável Michael Wolff, que, aliás, se revelou um flop editorial: em território norte-americano, vendeu muito menos do que a própria editora esperara), o livro de Sorial/Bates tem o condão de evidenciar algo que muitos parecem ter olvidado: Donald Trump, antes de ingressar na política, era considerado um verdadeiro herói americano, um empreendedor nato, um empresário dotado de uma visão estratégica única e de uma capacidade de trabalho inexcedível, uma estrela televisiva só ao alcance dos nomes sonantes de Hollywood, um nova-iorquino louvado por todas as autoridades locais e estaduais.

As celebridades, políticos e outros quejandos que hoje apelidam Donald Trump de racista, xenófobo e misógino são exactamente os mesmos que, antes de Junho de 2015, dedicaram extensas entrevistas, capas de revista, programas de televisão em pleno prime-time a discorrer sobre as virtudes do actual Presidente norte-americano e líder do mundo livre.

Que até – não esqueçamos – dedicaram a Donald Trump uma estrela no “Walk of Fame” na Hollywood Boulevard, em Los Angeles, na muitíssimo liberal Califórnia. O exemplo clássico que já é citado por académicos norte-americanos de comunicação política e media é o de Joe Scarborough e Mika Brzezinski, da CNBC: de amigos pessoais e admiradores públicos de Donald Trump passaram a fanáticos opositores, com um estilo que seria reputado de mau gosto e inadequado se o visado fosse outro político que não o actual líder do mundo livre.

3.Pois bem, George Sorial e Damian Bates mostram as mentiras, o esquema de interesses e as motivações de muitos das celebridades e jornalistas que hoje se mostram muito indignados com o Presidente Donald Trump. Muitos até terão admitido que se sentem obrigados a criticar violentamente o Presidente, pois a sua visibilidade, a sua presença nos media e a publicação dos seus livros só se revelam viáveis se assim procederem.

No livro são inclusivamente apresentados episódios concretos de deturpação das declarações de Donald Trump no decurso da campanha eleitoral motivadas pelo preconceito contra o actual Presidente – preconceito, esse, que se estendeu aos membros da família e da empresa.

Os autores – com destaque para George Sorial – demonstram que também não escaparam à tentação persecutória dos media: a manipulação das suas declarações (aliás, já devidamente provada para efeitos jurídicos) gerou situações de gestão complexa na sua vida pessoal e familiar. A mesma pressão social e até violência, física e psicológica, foi exercida sobre a maioria dos trabalhadores da Trump Organization, como documenta o livro ora em análise de Sorial e Damian Bates.

Infelizmente, o duplo critério da comunicação social e dos políticos moralistas evidenciou-se mais uma vez: qualquer declaração que desafie o politicamente correcto, por mais racional (embora não consensual) que ela seja, é logo encarada como fascista ou racista; no entanto, a violência efectiva exercida pelos cultores da esquerda (hoje dizer-se “esquerda radical” é um pleonasmo…) é elogiada e reputada como “heróica” e um “serviço à nação”.

No fundo, trata-se apenas de confirmar uma das regras expostas por Saul Alinsky no seu livro “Rules for Radicals”, que continua a ser a Bíblia dos jovens radicais de esquerda – aí se explica como se destrói a sociedade e a democracia por dentro; e, neste particular, temos de admitir que a esquerda está efectuando um trabalho notável! Destruir a sociedade e a democracia deve ser o único aspecto em que a esquerda se releva particularmente competente…

A hipocrisia fica igualmente bem patente no seguinte episódio descrito no livro “The Real Deal” de George Sorial e Damon Bates: os que hoje zurzem em Donald Trump são os mesmos que, em 2012 (note-se que esta data não é irrelevante: foi o ano do primeiro ensaio da candidatura de Donald Trump à Casa Branca, no processo eleitoral que haveria por conduzir à derrota de Mitt Romney contra o Presidente Barack Obama) aplaudiram, clamando “USA!” e “Trump for President!”, o actual líder do mundo livre enquanto percorria o recinto do US PGA Championship, convidado pela organização…

Moral da história: Donald Trump era um herói quando era um empresário bilionário e estrela televisiva; Donald Trump passou a vilão assim que ousou ganhar uma eleição política democrática, contra o sistema de ambos os partidos…E pese embora os factos provem que o Presidente Donald Trump está certo, alguns media norte-americanos (seguidos acriticamente e em homenagem a certos interesses pela maioria – infelizmente! – dos europeus…) continuam a alimentar a narrativa do desastre…

4.A verdade é esta (deixemo-nos de tretas!): se Donald Trump, com o mesmo discurso, a mesma retórica e as mesmas políticas, fosse eleito pela esquerda do Partido Democrata, seria hoje um herói à escala planetária, já teria ganho o Nobel da Paz, seria objecto de intenso louvor nas escolas de Economia, Direito, Ciência Política e Relações Internacionais; todavia, como Donald Trump foi eleito contra o sistema corrupto da esquerda e a direita que lhe é conivente, não faz parte da vanguarda que julga que a democracia é apenas uma formalidade para enganar o povo, é considerado um “vilão” pela elite.

Pela elite; não pelo povo. Mesmo em Portugal, podemos afirmar que o nosso escrito mais popular até hoje foi o livro que publicámos sobre a vitória do Presidente Trump (“Dia D – O Dia de The Donald”) – o que significa que o povo é sempre muito mais perspicaz e inteligente do que as pseudo-elites (que passam a vida à procura de um dono para servir).   

5.Adicionalmente, George Sorial e Damon Bates refutam duas ideias que os críticos de Trump, alinhados com o sistema que não serve o povo, gostam de ventilar: primeiro, que Donald Trump, ao longo da sua carreira de empresário, evidencia traços de misoginia; segundo, que era um patrão compulsivo e dado a conflitos.

Ora, os autores evocam os exemplos de um conjunto significativo de mulheres que triunfaram na Trump Organization e que hoje ocupam lugares cimeiros na organização: a mais famosa é a que os autores adjectivam de “wonderful Rhona Graff”.

 Segue-se Amanda Miller, que começou como estagiária, passando a estrela televisiva no “The Apprentice” e hoje exerce funções de Directora de Marketing e Comunicações Corporativas da Trump Organization – e Sarah Malone, a responsável pela gestão da empresa do Presidente Donald Trump (que hoje, como se sabe, para não haver confusão entre a esfera pública e a esfera privada encontra-se constituída sob a forma de trust, estando sujeita a uma plêiade de deveres fiduciários e de revisão de decisões societárias, por partes independentes) na Escócia, tida como um génio da liderança empresarial e comunicacional (e que Donald Trump recrutou num Museu Militar próximo de Aberdeen).

Por outro lado, a estrutura da Trump Organization integra um universo vasto de colaboradores que aí fizeram a sua carreira profissional – os autores provam, com informações concretas, que Donald Trump apenas despede em situações limite, preferindo sempre proteger os seus colaboradores.

Outra curiosidade: nas suas decisões empresariais, Donald Trump prefere sempre a discussão de opiniões divergentes e a argumentação  – à decisão solitária e impositiva.

5. O livro “The Real Deal”, acabado de publicar pela HarperCollins Publishers, é uma lufada de ar fresco num discurso dominado pelo ódio, pelo fanatismo, pelos vícios argumentativos, pelos preconceitos contra o Presidente Donald Trump – esta é a melhor obra para perceber o que George Sorial designa por “aura vencedora” de Trump. Mesmo quando todos prevêem a derrota certa, Donald Trump obtém a vitória improvável. Não é sorte; é trabalho. Não é acaso; é método. E o método reflecte, segundo George Sorial, a personalidade, a um tempo, fascinante e complexa de Donald J. Trump – essa complexidade, contudo, é que torna o actual Presidente dos EUA e líder do mundo livre um líder absolutamente singular e com um percurso de vitórias, vitórias, vitórias. Mesmo quando perde a batalha, Donald Trump ganha a guerra – eis o que os democratas ignoraram.

Talvez os democratas devessem ler o livro “The Real Deal” de George Sorial/Damian Bates.

De certeza que os caríssimos leitores portugueses, que estão fartos da narrativa anti-Trump montada pela comunicação social dominada pela extrema-esquerda, lerão com muito proveito este livro que é história, manual de liderança e reflexão política – tudo ao mesmo tempo.

Oxalá uma editora portuguesa – sempre tão prontas a publicar todas as fofocas negativas sobre Trump, independentemente da sua valia editorial – proporcione a todos os portugueses a oportunidade de conhecer o testemunho de dois homens que trabalharam lado a lado com o Presidente Donald Trump na última década e meia (mais George Sorial, em Nova Iorque e Escócia; Damian Bates, mais recentemente e focado no mercado escocês).

Retenha-se: “The Real Deal” de George Sorial e Damon Bates, Broadside Books (HarperCollins Publishers), acabado de lançar nos EUA. A ler – e a publicar, caríssimos editores portugueses!

joaolemosesteves@gmail.com