“Ela merece justiça” afirma mãe de Kathryn Mayorga

Para a progenitora da modelo norte-americana, a polémica relativa aos alegados abusos sexuais protagonizados por Ronaldo pode não ter terminado

Kathryn Mayorga, modelo norte-americana de 35 anos, acusa Cristiano Ronaldo, da mesma idade, de a ter abusado sexualmente e sodomizado a 12 de junho de 2009 no hotel Palms, em Las Vegas. Sublinhe-se que a acusação tem estado envolta em polémica desde o início e, na terça-feira passada, a procuradoria de Clark County, num comunicado divulgado através das redes sociais, explicou que “as alegações contra Cristiano Ronaldo de ataque sexual não podem ser provadas para além de dúvida razoável” e, deste modo, cairão porque não podem ser provadas.

Recorde-se que Ronaldo sempre negou ter violado Mayorga, apesar de esta ter especificado detalhes da noite em que estiveram juntos, como o suposto facto de ter dito ao jogador que não tinha um fato de banho para ir com ele até ao jacuzzi do quarto e este ter-lhe dado "calções de desporto e uma t-shirt" e sugerido que ela mudasse de roupa na casa de banho antes de os abusos sexuais terem ocorrido.

No entanto, a família de Mayorga rompeu o silêncio e, ao The Sun, a sua mãe, Cheryl, adiantou: "Não vou tecer quaisquer comentários sobre esta situação porque ainda não sei se isto terminou". A progenitora da alegada vítima disse igualmente: "Ela [Kathryn] merece justiça e é por isso que me sinto tão em baixo". Por outro lado, Dolores Aveiro, progenitora de Ronaldo, publicou uma fotografia na rede social Instagram com a descrição "Cara de tranquilidade de quem sabe os filhos que tem".

Ainda que as acusações tenham caído, Ronaldo ainda enfrenta um caso civil e poderá ser responsabilizado pelas acusações. Na queixa de 31 páginas, formalizada junto das autoridades do Nevada, Mayorga especificou que gritou "não, não, não" enquanto o atleta a obrigou a ter relações sexuais. A mulher afirmou que Ronaldo lhe terá pago 375 mil dólares (cerca de 324 mil euros) para que se mantivesse em silêncio sobre a alegada violação, sendo que o seu advogado colocou a validade do acordo em causa no ano passado.