Polícia sul-coreana realiza buscas por causa de Ronaldo

A Polícia sul-coreana realizou buscas numa empresa de marketing devido a um contrato assinado entre Juventus e a K-League.

As buscas que decorreram esta quinta-feira à agência The Fasta têm como objetivo perceber se existia alguma obrigação contratual entre a Juventus e a K-League para a utilização do internacional português no encontro particular de pré-época.

Recorde-se a polícia metropolitana de Seul abriu uma investigação contra Cristiano Ronaldo, a Juventus e à empresa TheFasta por possível “fraude”.

Na final de julho, ocorreu um encontro amigável entre os melhores jogadores do campeonato da equipa, onde era esperado que Cristiano jogasse durante 45 minutos, no entanto, este acabou por ficar no banco durante toda a partida.

Segundo o jornal sul-coreano The Chosun Ilbo, o advogado da L.K.B & Partners, Oh Seok-Hyun, decidiu apresentar queixa depois de cerca de 2000 adeptos terem afirmado sentirem-se engandos por terem pago para ver Ronaldo a jogar, o que acabou por não acontecer e declararem querer receber uma compensação pelo preço pago pelo bilhete.

Robin Chang, CEO da The Fasta, a agência coreana que organizou o jogo declarou que foi Ronaldo quem não quis jogar. "Quando fui discutir com (Pavel) Nedved, o vice-presidente da Juventus, tudo o que ele disse foi 'eu também gostaria que o Ronaldo jogasse, mas ele não quer. Desculpe, não há nada que eu possa fazer'.

Os fãs mostraram-se revoltados com a atitude do jogador e demostraram o seu desagrado através das redes sociais. "Ele traiu a audiência de 60.000. Menosprezou-nos", disse um fã na sua conta de Instagram. "Eu já não sou fã de Ronaldo", acrescentou.