Vendas do Grupo Super Bock caem 1,4% para 458 milhões

Valores relativos ao ano passado foram hoje divulgados no relatório de gestão da cervejeira.

As vendas do Grupo Super Bock registaram uma queda de 1,4% no ano passado, face a 2017, fixando-se nos 458 milhões, lê-se no relatório de gestão divulgado esta quarta-feira pelo grupo, que acrescenta que o investimento em 2018 foi de 42 milhões de euros, mais 12 milhões do que em 2017.

A comissão executiva liderada por Rui Lopes Ferreira avança que “o abrandamento da economia mundial e o clima de incerteza no comércio influenciaram” os resultados do grupo. “Ainda assim, aumentámos o volume de vendas de Super Bock e Pedras na Europa, com particular destaque para o exemplar desempenho de ambas as marcas na Galiza”, lê-se no relatório.

Em Portugal, 2018 foi um “ano de crescimento” devido ao “dinamismo da procura interna, redução da taxa de desemprego (cerca de 7%) e o efeito do turismo que beneficia exportações de serviços, contudo com ritmo inferior a 2017”.

A comissão executiva destaca que “na China, as circunstâncias conjunturais e a forte pressão concorrencial criaram um ambiente menos positivo para as marcas importadas, pelo que não atingimos tudo o que ambicionávamos. Apesar das condições adversas, a Super Bock fez o seu caminho e alicerçou a sua presença. Obviamente, prosseguir este trabalho e transformá-lo em crescimento mantêm-se como objetivo”, avança o relatório.

Já em África, “as economias de Moçambique e Angola continuam desfavoráveis”. Ainda assim, a empresa tenta “gerar laços fortes”.

Para este ano, a cervejeira tem “perspetivas de crescimento económico” a nível mundial, mas prevê-se uma ligeira desaceleração de 3,5%. A nível europeu há também perspetivas de crescimento (1,8%) e em Portugal prevê-se uma evolução económica em cerca de 2%.