Sindicato dos trabalhadores dos registos e notariado apresenta queixa-crime contra IRN

Em causa está “um crime de desobediência ao acórdão do Colégio Arbitral que fixa os serviços mínimos dos trabalhadores”.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e Notariado (STRN) vai apresentar uma queixa-crime contra o Instituto dos Registos e Notariado (IRN), avançou o sindicato em comunicado.

Em causa está “um crime de desobediência ao acórdão do Colégio Arbitral que fixa os serviços mínimos dos trabalhadores dos registos e notariado durante a paralisação em curso” que, recorde-se, termina este sábado.

Os trabalhadores deste setor exigem “aumentos e correções salariais” e lembram que “a carreira deixa de ser atrativa quando há opções no mercado muito bem remuneradas”, disse esta semana Arménio Maximino, presidente do STRN. O responsável acrescentou que a adesão à greve, a nível nacional, rondava os 85 a 90%.

“Os números são uniformes em todo o país. Situa-se entre os 85 e os 90%. Há serviços totalmente encerrados. A adesão não é de 100% porque há trabalhadores a assegurar os serviços mínimos que foram decretados ilegalmente. Já recorremos da decisão e estamos a aguardar”, disse.

No final da semana passada, o Ministério da Justiça decretou serviços mínimos durante a greve, alertando que o funcionamento das conservatórias e outros balcões poderiam ser afetados.