Jovem com penteado “tipicamente afroamericano” viola conduta escolar e funcionárias pintam-lhe o cabelo com marcador preto

De acordo com a mãe do aluno, identificado como J.T., o adolescente tinha um penteado com um M desenhado na cabeça, algo que ia contra as regras impostas pela escola básica Berry Miller. Quando se apercebeu da situação, o diretor ameaçou o jovem de suspensão e disse-lhe que para evitar este cenário teria de pintar o cabelo.

Uma escola norte-americana no Texas está a ser processada pelos pais de um adoloscente de 13 anos, depois de três funcionárias terem decidido pintar o cabelo do menor com um marcador. 

De acordo com a mãe do aluno, identificado como J.T., o adolescente tinha um penteado com um M desenhado na cabeça, algo que ia contra as regras impostas pela escola básica Berry Miller. Quando se apercebeu da situação, o diretor ameaçou o jovem de suspensão e disse-lhe que para evitar este cenário teria de pintar o cabelo.

Três funcionários decidiram então pintar-lhe a cabeça com um marcador preto, e segundo os pais do jovem, riram-se e gozaram com a situação enquanto o faziam. 

"O J.T. sentiu-se extremamente humilhado e envergonhado", pode ler-se no processo juducial, que teve inicio este domingo. Segundo a mãe do menor, foram necessários três dias para eliminar a tinta na totalidade.

A escola confessa que a situação foi infeliz mas sublinha que o jovem violou a conduta de vestuário. "O corte de cabelo tipicamente afroamericano violava a política de vestuário da escola de Pearland". 

O código de conduta da instituição defende que "o cabelo deve estar penteado, limpo e bem arranjado" e proibe "cortes de cabelo extremos como desenhos ou cristas". 

Depois da situação com J.T., o código foi alterado, no entanto, continua a ter várias regras restritas a seguir. O cabelo deve "estar limpo, penteado e bem arranjado; cores não são permitidas; bigodes ou barbas não são permitidos; chapéus, bonés ou fitas não são permitidos".