António Vitorino entre laranjas

Universidade de verão do PSD será o segundo momento da rentrée.

António Vitorino entre laranjas

A Universidade de Verão do PSD, JSD e Instituto Sá Carneiro  arranca na segunda-feira com 100 jovens (60 homens e 40 mulheres), em Castelo de Vide e com temas obrigatórios como economia, ciência e Europa, além de análises sobre a justiça, com um debate sobre a composição dos conselhos superiores das magistraturas.

O programa da Universidade de Verão tem, entre a lista de oradores,  figuras como António Vitorino, antigo dirigente socialista, e também o coordenador do programa eleitoral do CDS. Mesquita Nunes participará num painel de debate com Miguel Poiares Maduro, ex-ministro-adjunto, sobre os desafios das democracias. Além disso, o comissário europeu Carlos Moedas irá participar num painel sobre Ciência.

Na lista de convidados estão ainda vários cabeças-de-lista do PSD nas  legislativas, como Filipa Roseta, por Lisboa, Hugo Carvalho, Porto, Ana Miguel Santos, Aveiro, e Mónica Ferro, cabeça-de-lista  por Coimbra. Margarida Balseiro Lopes é cabeça-de-lista por Leiria, mas será a anfitriã da iniciativa, uma vez que é a presidente da JSD, uma das organizadoras do encontro.

A universidade de verão termina a 1 de setembro e será  o segundo momento de rentrée do PSD, com um discurso de Rui Rio.

Apesar da iniciativa ter como meta a formação de jovens em áreas decisivas para a política, Carlos Coelho, o diretor da Universidade, admite que as intervenções de alguns oradores  possam  ter leituras de campanha eleitoral. «Ninguém ignora que estamos em período de campanha eleitoral», afirmou ao i  o ex-eurodeputado.

Em cada edição são convidadas personalidades a responder a questões à distância, colocadas pelos alunos. Normalmente, os convidados escolhem duas, mas em 2018 o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, respondeu a todas. O que obrigou a organização a fazer uma edição especial do jornal diário interno, o JUV. Carlos Coelho reconheceu que Marcelo não poderia ser convidado este ano porque  «a um mês das eleições, poderia ser mal interpretado». Mas não revelou quem serão os escolhidos.