Financial Times. António Costa reage a “reconhecimento internacional”

“Para podermos continuar este caminho de convergência reconhecido internacionalmente temos de continuar a trabalhar”, afirmou António Costa a propósito dos elogios tecidos à sua governação pelo Financial Times.

Após ter sido elogiado pelo Financial Times, num editoral intitulado "As perspetivas positivas de Portugal dão à Europa alguma esperança", este domingo, António Costa destacou o “reconhecimento internacional das boas políticas económicas que têm sido seguidas" e "da estabilidade que tem sido conquistada", afirmou o primeiro-ministro aos jornalistas, esta segunda-feira, em Vila de Rei, Castelo Branco, à margem de uma visita que está a fazer por alguns troços da Estrada Nacional 2.

Recordando que é importante manter esta "trajetória”, para o executivo este reconhecimento deve-se à "significativa redução da taxa de juro", que se traduziu na "emissão da semana passada com uma taxa de juro negativa",apontou. 

"[O editorial] Corresponde àquilo que a imprensa internacional tem sinalizado sobre Portugal e o reconhecimento muito grande da credibilidade que Portugal teve ao longo dos últimos anos e que se traduz, não só no reconhecimento dos órgãos de comunicação social, designadamente a imprensa económica, mas sobretudo por aqueles que investem, e tivemos níveis recordes de atração de investimento direto estrangeiro em Portugal como não tínhamos há muitas décadas", referiu. 

António Costa concluiu declarando que tem a "ambição de ter uma década de convergência sustentada com a União Europeia". 

"Para podermos continuar este caminho de convergência reconhecido internacionalmente temos de continuar a trabalhar, a fazer os investimentos certos, as políticas certas para podermos ter mais e melhor emprego, e mais crescimento, para podermos ter menos desigualdades no pais", sublinhou ainda. 

Jornal diz que Costa poderá vencer as eleições com maioiria absoluta. O conceituado jornal económico antecipa a vitória do líder socialista nas próximas eleições legislativas e vê Portugal como um símbolo de “esperança” num mundo ocidental cada vez mais marcado pelos movimentos de extrema-direita.

“A esperança vem de um sítio pouco expectável: Portugal viu o seu rating revisto de forma positiva pela agência Moody’s na semana passada. Este sucesso deve-se tanto às escolhas políticas como a uma boa dose de sorte”, pode ler-se na publicação. 

O editorial do Financial Times elogia por diversas vezes o primeiro-ministro português e destaca as habilidades e as escolhas políticas de António Costa.