Liga dos Campeões. Benfica enfrenta Zenit, Lyon e RB Leipzig

O Clube da Luz é a única equipa portuguesa presente no sorteio da fase de grupos da Champions.

Já foi conhecido o futuro próximo do Benfica na Liga dos Campeões 2019/20. Os encarnados, único emblema português presente na prova milionária, integram o Grupo G juntamente com os russos do Zenit, os franceses do Lyon, que conta no plantel com o internacional português Anthony Lopes e com os alemães do Leipzig. O histórico entre a águia os respetivos clubes provam, de resto, que passar a fase de grupos não é uma missão impossível. Ora, com o atual campeão da Rússia, o Benfica tem seis partidas disputadas, todas na Champions. Com três vitórias para cada lado, uma referência para os últimos dois encontros realizados, referentes aos oitavos de final da competição 2015/16, que terminaram com a vitória do clube da Luz (por 1-0, na Luz, e, por 2-1, na Rússia). Já o Lyon, terceiro classificado na Ligue 1 em 2018/19, último posto que dá acesso à Liga dos milhões, cruzou caminho com as águias em duas ocasiões, ainda na fase de grupos da edição de 2010/2011. À data o Benfica saiu derrotado de França (2-0), vencendo, na Luz, por 4-3. Por último, o Leipzig, clube alemão que só mediu forças com o clube da Luz apenas por uma vez, num encontro particular, em que o Benfica perdeu, por 2-0. Na última edição da prova milionária, a águia foi eliminada na fase de grupos, após terminar, recorde-se, no terceiro posto do agrupamento E, atrás de Bayern e Ajax. Duelo CR7-Félix e o ‘grupo da morte’ O sorteio realizado, hoje, no Mónaco, revelou, de resto, a constituição dos oito grupos, com os principais destaques a pertencerem aos agrupamentos D e F por motivos diferentes. O primeiro (D) tem como prato principal o duelo português entre a Juventus, de Cristiano Ronaldo, e o Atlético de Madrid, de João Félix. No ‘menu’ deste agrupamento destaque ainda para a presença do Lokomotiv de Moscovo, de Éder e João Mário. Por sua vez, o Grupo F impõe respeito por apresentar três dos principais clubes candidatos ao título europeu. Se todos os anos há aquele que fica conhecido como o ‘grupo da morte’, nesta edição da Champions esse estatuto é entregue ao agrupamento F, onde pode ser encontrado Barcelona, Inter, Borussia Dortmund e Slavia Praga. Uma referência ainda para o competitivo Grupo H, que conta com o Lille, dos portugueses Tiago Djaló, José Fonte, Xeka e Renato Sanches, que vão enfrentar o Chelsea, Ajax, de Bruno Varela, e Valencia, de Gonçalo Guedes. Nota também para o Liverpool, atual campeão da prova milionária, que está inserido no Grupo E com Nápoles, Salzburg e Genk, enquanto no B pode ser encontrado o finalista vencido, Tottenham, com Bayern Munique, Olympiacos de Pedro Martins, Podence, Rúben Semedo e Roderick e Estrela Vermelha de Tomané. Van Dijk bate Ronaldo e Messi Ainda durante a cerimónia, Virgil van Dijk, defesa central do Liverpool, foi eleito o melhor jogador da UEFA de 2018/19, superando Cristiano Ronaldo (Juventus) e Messi (Barcelona). O internacional holandês, que também venceu o prémio de melhor defesa da UEFA, conquistou o troféu pela primeira vez depois de uma época de sucesso, em que se sagrou campeão da Champions, além de ter sido eleito o melhor jogador da Premier League e de ter saído como finalista vencido da Liga das Nações, prova conquistada por Portugal. Van Dijk torna-se assim o primeiro defesa, bem como o primeiro holandês, a conquistar a distinção, depois de Cristiano Ronaldo, que venceu três vezes, Messi, duas, e Iniesta, Ribéry e Modric, por uma vez cada. Ainda antes de ser conhecido o vencedor, os três candidatos ao prémio comentaram a nomeação, com o foco a cair na competição entre os dois suspeitos do costume. Num tom descontraído, Cristiano Ronaldo lembrou que partilha o palco com o craque argentino há mais de 15 anos. “Foi um ano impressionante, numa nova equipa. Estive bem, estou contente, mais um ano e mais recordes. Partilho com Messi o palco durante 15 anos, é muito tempo, não é fácil. É claro que temos um bom relacionamento, mas ainda não jantamos…”, disse. “Fazemos parte da história do futebol. Futuro? Acho que estou bem para a minha idade, pelo que vão continuar-me a ver por aqui”, atirou o internacional português de 34 anos. Também o jogador do Barcelona, que foi ontem eleito o Melhor Avançado da UEFA, comentou a disputa, que apelidou como uma “linda rivalidade”. Nos restantes troféus atribuídos pelo organismo que tutela o futebol europeu, Alisson Becker (Liverpool) venceu o prémio de melhor guarda-redes da UEFA; Frankie De Jong (Barcelona) o de melhor médio da UEFA e, no plano feminino, Lucy Bronze (Lyon) foi eleita a melhor Jogadora do ano para a UEFA.