Um novo tiroteio nos Estados Unidos, este sábado, no Texas, deixou sete pessoas mortas e pelo menos 21 feridos. É o segundo naquele estado em menos de um mês, depois do massacre em El Paso, que matou 22 pessoas, e do tiroteio num supermercado em Dayton, Ohio, que assassinou nove cidadãos no mesmo dia.
O assassino, um homem branco com cerca de 30 anos, foi morto pela polícia algum tempo depois de ter iniciado o tiroteio, num complexo de cinema – chegou a ferir três agentes. Ocorreu na parte ocidental do Texas, nas cidades Midland e Odessa, e o homem disparou aleatoriamente dentro do seu veículo com uma espingarda.
O chefe do Departamento da Polícia, Michael Gerke, disse em conferência de imprensa no sábado que o atirador começou por disparar sobre uma patrulha de trânsito em Midland e que depois guiou até Odessa continuando a disparar sobre vários condutores e transeuntes, sem se saber até agora qual terá sido a sua motivação. Inicialmente, as autoridades pensavam tratar-se de dois atiradores, dado o homem ter trocado de carro enquanto disparava.
O vice-Presidente dos EUA, Mike Pence, reagiu à tragédia antes de seguir viagem para a Polónia. “Os nossos corações estão desfeitos”, disse Pence, adiantando que tanto ele como o Presidente, Donald Trump, “permanecem absolutamente determinados a trabalhar com os líderes de ambos os partidos e com o Congresso para tomar medidas que possam enfrentar este flagelo de atrocidades em massa”.
Do outro lado da barricada, Beto O’Rourke, candidato presidencial pelos democratas, e antigo candidato a senador pelo Texas, disse: “Está para vir mais informação, mas eis o que precisamos de saber: Precisamos de parar esta epidemia”. Só neste mês de agosto, os tiroteios em massa mataram 53 pessoas nos Estados Unidos, de acordo com o New York Times.