Cinco aeroportos portugueses entre os 50 com mais atrasos na Europa

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Cinco aeroportos portugueses estão entre os 50 com mais atrasos na Europa em junho e julho deste ano.

Segundo um comunicado da AirHelp, organização mundial líder em compensações por atrasos em voos, os aeroportos de Ponta Delgada e Lajes, ambos nos Açores, estão no topo do ranking, ocupando o segundo e terceiro lugar, respetivamente, ficando apenas atrás do aeroporto de Mykonos, na Grécia, que lidera a lista com uma taxa de pontualidade de apenas 47,1%.

De acordo com a mesma nota, “além dos Aeroportos de Ponta Delgada e Lajes, nos quais cerca de 48% e de 46% dos voos, respetivamente, partem com atraso, encontramos ainda os Aeroportos de Lisboa, da Madeira e do Porto. No aeroporto da capital, 4 em 10 voos sofreram perturbações no período em análise. Os Aeroportos da Madeira e do Porto apresentam melhores performances, mas ainda assim com mais de um quarto dos voos (28% e 25%, respetivamente) a não cumprirem o horário previsto”.

Nos dados de voos recolhidos pela AirHelp foram considerados aeroportos com mais de 1.000 voos no período em análise; considera-se que um voo não foi pontual quando chegou ao destino com mais de 15 minutos de atraso ou foi cancelado.

No ranking em questão surgem muitos aeroportos do sul europeu com elevadas taxas de atraso, coincidindo com muitos destinos escolhidos para as férias de verão. Desta  forma, a AirHelp “sugere aos passageiros que vão viajar a partir destes locais que tenham em conta as elevadas probabilidades de enfrentarem atrasos e planeiem mais tempo para a viagem, para evitar o incumprimento de compromissos”.

“Se os passageiros forem afetados por problemas no seu voo, encorajamos que verifiquem se têm direito a receber uma compensação financeira da companhia aérea. Uma alternativa é a nossa ferramenta online gratuita, disponível no site da AirHelp. Quem parte de um aeroporto europeu com um atraso de mais de 3 horas, tem o voo cancelado ou é impedido de embarcar tem grandes hipóteses de receber até 600 euros em compensação”, informa Karin Herbsthofer, especialista em direitos dos passageiros aéreos da AirHelp.