Menina com autismo foi assassinada por colega de 12 anos depois de festa escolar

A menina de nove anos tinha ido a uma festa do colégio, que juntava alunos e familiares com o objetivo de proporcionar momentos de convívio.

O cadáver foi encontrado no Parque Anhanguera, em São Paulo. A criança tinha uma fita enrolada ao pescoço, que a mantinha pendurada a uma árvore, mas com os pés a tocar no chão. O alerta foi dado por um colega de 12 anos, com quem a menina foi filmada a caminhar duas horas antes.

Os jovens encontravam-se numa festa que o colégio onde estudavam organizava aos fins de semana para o convívio dos alunos e familiares. A mãe de Raíssa Dadona terá deixado a criança com o irmão e outras crianças numa fila para uma das diversões, enquanto ia comprar pipocas. Quando voltou, a criança já não estava lá.

Duas horas depois, enquanto procuravam a criança, um dos estudantes deu o alerta e disse que tinha visto um corpo pendurado numa árvore. Raíssa Dadona foi encontrada a cinco quilómetros da escola, com o rosto coberto de sangue e ferimentos.

Apesar de a autópsia ter revelado que a criança tinha escoliações e ferimentos por todo o corpo, ainda não há confirmação se foi ou não abusada sexualmente.

O rapaz de 12 anos que afirmou ter encontrado o cadáver confessou à sua mãe, esta segunda-feira à noite, ter matado a criança. A polícia interrogou o rapaz ainda na mesma noite e este alterou a sua versão, admitindo que um homem mais velho o tinha obrigado a matar a menina, que sofria de autismo.

O rapaz é agora o principal suspeito, depois de a polícia ter conseguido identificar os dois jovens nas câmaras de videovigilância do bairro. Nas imagens, o rapaz e Raíssa Dadona aparecem a caminhar de mãos dadas, enquanto ele carrega a mochila rosa com que ela tinha ido para a festa do colégio.