Operação Teia. Autarca de Barcelos e Manuela Couto libertados

Recorde-se que ambos estavam em prisão domiciliária desde 3 de junho, depois de terem sido constituídos arguido por prevaricação e corrupção passiva no âmbito da Operação Teia. 

O presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes e Manuela Couto, mulher do ex-presidente da Câmara de Santo Tirso, que estavam em prisão domiciliária no âmbito da Operação Teia, foram libertados esta quarta-feira. 

Recorde-se que ambos estavam em prisão domiciliária desde 3 de junho, depois de terem sido constituídos arguido por prevaricação e corrupção passiva no âmbito da Operação Teia. Em setembro, um juiz de instrução criminal decidiu manter estas medidas de coação, no entanto o Tribunal da Relação do Porto decidiu libertar tanto Costa Gomes como Manuela Couto. 

“Ainda não fomos notificados pelo Tribunal da Relação do Porto, pelo que desconheço a fundamentação para a decisão tomada”, declarou o advogado do casal Couto, Nuno Brandão, acrescentando que hoje funcionários judiciais chegaram à casa da empresária e retiraram-lhe a pulseira eletrónica. Também o advogado de Costa Gomes declarou que a situação do autarca é a mesma. 

Na operação Teia são ainda arguidos o entretanto demissionário presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto. O outro arguido é o ex-presidente do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto Laranja Pontes, que entretanto se reformou. Em causa estão crimes de corrupção, tráfico de influências e participação económica em negócio no âmbito de contratação pública.