Azeredo Lopes reitera inocência e queixa-se de “assassinato no espaço público”

Ex-ministro reage a manchete do i.

Azeredo Lopes reitera inocência e queixa-se de “assassinato no espaço público”

O antigo ministro da Defesa Azeredo Lopes reiterou esta quinta-feira, numa declaração escrita enviada à agência Lusa, que está "absolutamente inocente" no caso de Tancos e criticou o "assassinato no espaço público" de que diz ser alvo. Aliás, assegurou mesmo que vai exercer o seu direito de defesa nos tribunais.

"Tenho-me mantido em silêncio, e continuarei em silêncio, porque acredito que a justiça não se confunde com manchetes orientadas para determinados fins – aliás, óbvios e facilmente descortináveis. Não me pesa na consciência nada daquilo de que me acusam, porque sou absolutamente inocente, e não serão estas `notícias´ e outras cortinas de fumo que me farão mudar de atitude", afirmou Azeredo Lopes.

A declaração do ex-ministro surge no mesmo dia em que o jornal i avança que a correspondência entre os então diretor Luís Vieira e porta-voz Vasco Brasão (da Polícia Judiciária Militar) prova o conhecimento da encenação do achamento por Azeredo Lopes, com quem iriam falar através de um “telefone seguro”.

Recorde-se que o antigo governante socialista, que se afastou do cargo na sequência do caso de Tancos, está acusado de prevaricação e denegação de justiça, abuso de poder e favorecimento pessoal no inquérito relativo ao furto e à recuperação do material de guerra.

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