Porto. Mau tempo provoca desvio de nove voos no Aeroporto Francisco Sá Carneiro

Circulação da linha do metro para o aeroporto está interrompida

O mau tempo que se vai verificando um pouco por todo o país, mas com especial incidência na zona norte, já obrigou aos desvios de pelo menos nove voos no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, segundo se pode ler no sítio da internet da ANA Aeroportos.

O primeiro voo a ser desviado foi o das 11:10 com origem de Frankfurt (Alemanha), pela companhia aérea Lufthansa; seguiram-se o voo das 11:35 da Ilha Terceira (Açores/Portugal), da Ryanair; o voo das 11:50 de Milão/Bérgamo (Itália), da Ryanair; o voo das 11:50 de London (Stansted/Reino Unido), da Ryanair; o voo das 11:55 de Nantes (França), da Easyjet; o voo das 11:55 de Toronto (Canadá), da Azores Airlines; o voo das 12:00 de Manchester (Reino Unido), da Ryanair; e o voo das 12:45 de Veneza, também da Ryanair. Entre as 11:00 e as 13:33 deste sábado, apenas três voos – Lisboa, Paris e Génova – aterraram no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Entretanto, a circulação na linha lilás do Metro do Porto, que liga a estação da Trindade à do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, foi interrompida entre as paragens dos Verdes e de Botica, também devido às más condições meteorológicas. Por agora, desconhece-se quanto tempo demorará a restabelecer a ligação.

As chuvas e ventos fortes registados na manhã deste sábado nos distritos de Braga e Porto provocaram ainda inundações em estradas e habitações, bem como o corte no trânsito na estrada A28, junto às saídas de Leça da Palmeira e do porto de Leixões, com o nível das águas a subir e a impossibilitar a circulação dos automóveis.

"Estamos a assistir a um pico de precipitação mais intensa neste momento no distrito do Porto. É a situação mais gravosa que temos em curso. No momento, para o distrito do Porto temos 52 ocorrências e para o distrito de Braga 34 ocorrências, desde as 00:00 de hoje, sendo que estas ocorrências se registaram maioritariamente nas últimas horas, já depois das oito da manhã", explicou à Agência Lusa o comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Pedro Araújo.