Gruta onde estão presos quatro espeleólogos portugueses é das mais procuradas em Espanha

No passado mês de julho já tinha havido um resgate na gruta de Cueto Coventosa.

São 815 metros de desnível e mais de seis quilómetros de extensão, com várias galerias. A gruta Cueto-Coventosa de Arrendondo, na Cantábria, onde estão retidos quatro espeleólogos portugueses, é uma das mais procuradas em Espanha e é considerada uma das travessias mais míticas da modalidade. De acordo com a Fundação Espeleosocorro Cántabro (Esocan), que presta socorro no local, não se trata da primeira gruta aberta, nem é a maior ou a que tem um maior desnível, mas o interesse resulta da sua disposição, que permite aos espeleólogos porem em prática as diferentes habilidades desta prática, da travessia a nado à deslocação horizontal e vertifical.

Segundo o El Mundo, desde que há registos contam-se 25 operações de resgate nesta gruta, sendo a que tem um maior historial de ocorrências em Espanha. Em julho o grupo de socorro, que também está a apoiar as operações que decorrem no local, assistiu três espeleólogas catalãs que se perderam na gruta. As mulheres foram encontradas com sinais de exaustão e hipotermia. Já em 2016, também em julho, foi assistido um grupo valenciano, com dificuldades na planificação da expedição.

De acordo com o site do grupo Espeleosocorro Cántabro (Esocan), a travessia da gruta pode durar 10 a 30 horas.

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