Tribunal acreditava na “grande probabilidade” do homicida de freira reincidir no crime antes de o libertar

O tribunal foi “obrigado” a libertar o violador, por este ter atingido cinco sextos da pena. 

Alfredo Santos, o homem suspeito de violação e morte da freira, conhecida por "Tona", em São João da Madeira, foi libertado, em fevereiro deste ano, após 15 anos de cadeia, no entanto, o tribunal tinha-lhe negado a liberdade condicional por existir "uma grande probabilidade" de este reincidir no crime. 

O suspeito tinha sido condenado por crimes de violação, atentado ao pudor com violência, sequestro, rapto, ofensas corporais, dano, furto, resistência e coação sobre funcionário, falsas declarações e tentativa de homicídio.

Segundo o Jornal de Notícias, o tribunal foi "obrigado" a libertar o violador, por este ter atingido cinco sextos da pena. Além disso, a instituição não alertou nem as vítimas de Alfredo Santos nem a PSP para a libertação do homem. 

Um mandado de detenção tinha sido emitido cinco dias antes do homicídio da freira, por outros ilícitos cometidos pelo suspeito. Caso este tivesse sido executado no dia que foi emitido, todo o caso poderia ter sido evitado.