Joacine Katar Moreira garante que “independentemente de gaguejar ou não” a mensagem irá ser compreedida

“Ninguém pode exigir que eu, de repente, passe a explicar-me com objetividade para satisfazer o incómodo que origino a alguns”, acrescenta.

Joacine Katar Moreira assegurou, esta terça-feira, que, apesar das análises negativas feitas às suas primeiras prestações no parlamento, irá manter-se, “naturalmente”, em funçõe e participar na Assembleia da República (AR) da maneira que necessita. “Independentemente de gaguejar ou não, a mensagem irá ser uma mensagem compreendida”, acrescenta.

A deputada eleita pelo Livre afirmou que a primeira semana de trabalho regular no Palácio de São Bento foi de adaptação e de instalação no seu gabinete. “Um tempo para conhecer o regimento”, esclarece.

Joacine Katar Moreira defendeu ainda que irá cumprir “todas as necessidades e exigências que qualquer deputado nacional” tem na Assembleia. Acrescenta, no entanto, que “ninguém pode exigir” de forma repentina que a deputada se passe a explicar “com objetividade para satisfazer o incómodo que origino a alguns”.

Joacine Katar Moreira confessa ainda “achar uma ironia enorme” que lhe perguntem se faz ou não intenções de manter as intervenções na AR, pelo facto de gaguejar, já que “todas as pessoas que, na altura, resolveram votar” no Livre “sabiam exatamente que, caso eu fosse eleita, eu era uma mulher e gaguejaria”.