Forças de segurança. Marcelo acredita que resolução de problemas está “na base do diálogo” e alerta para potenciais riscos

O chefe de Estado não quis ‘antecipar-se’ ao Executivo.

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, esta quinta-feira, que espera que sejam encontradas respostas para o estatuto das forças de segurança, através do diálogo entre o governo e as associações representativas da PSP e GNR.

“O importante verdadeiramente é que os problemas vão sendo resolvidos e que seja possível dar passos na base do diálogo para ir resolvendo problemas do estatuto, quer das forças de segurança, quer das Forças Armadas", declarou.

O chefe de Estado alertou ainda para a existência de alguns riscos “que podem chegar a Portugal”, e que muitos países já atravessam, e que são protagonizados por quem quer “tirar proveito da insatisfação social, não em função de valores, mas de proveito próprio”.

Quando questionado se considera que extremismos já chegaram a Portugal, Marcelo acrescentou ainda que não comenta “comportamentos parlamentares (…), intervenções de políticos partidários, dirigentes ou deputados”.

Marcelo não quis "antecipar-se" ao "diálogo que está em curso entre o Governo e entidades representativas das forças de segurança”, e não respondeu quando questionado se as respostas do Executivo deveriam ser dadas antes do Orçamento de Estado para 2020.