Estado Islâmico reivindica ataque à London Bridge

Grupo extremista diz que Usman Khan “seguiu apelos para atacar cidadãos dos países da coligação”

O Estado Islâmico reivindicou este sábado o ataque perpetrado na véspera na London Bridge, na capital do Reino Unido, por Usman Khan, que envergava um colete com explosivos falsos e esfaqueou várias pessoas. De acordo com um comunicado emitido pelo grupo extremista e divulgado pela Amaq, órgão de notícias ligado ao mesmo, o homem de 28 anos, que foi abatido a tiro pela polícia logo no local, "era um combatente do Estado Islâmico e atuou seguindo apelos para atacar cidadãos dos países da coligação".

O ataque terrorista provocou dois mortos (além do seu autor) e três feridos. Usman Khan residia em Staffordshire, West Midlands, e no passado já tinha sido condenado a oito anos de prisão por associação terrorista, depois de ser identificado como um dos nove membros do grupo terrorista responsável pelo planeamento de um ataque à Bolsa de Valores de Londres – que teria por detrás a Al Qaeda e que as autoridades conseguiram travar. O suspeito,  foi ainda acusado de criar uma unidade de treino terrorista numa propriedade de família em Caxemira, enquanto recrutava radicais no Reino Unido.

Usman Khan acabaria por sair em liberdade condicional em dezembro do ano passado e, de acordo com a imprensa britânica, usava uma pulseira eletrónica no momento do ataque. As autoridades londrinas revelaram que o ataque começou no Fishmonger's Hall, um edifício na extremidade da Ponte de Londres onde se realizava uma conferência da Universidade de Cambridge na qual Khan iria participar para falar sobre… reabilitação de reclusos.