Estudo alerta para riscos das músicas de Natal na saúde

Já ouviu falar em overdose musical? Existe, e se não faz as suas compras de Natal online a sua saúde mental pode estar em risco.

Estudo alerta para riscos das músicas de Natal na saúde

As músicas de Natal são daquelas coisas que só há dois sentimentos possíveis: ou se ama ou se odeia.

Se é daquelas pessoas que começa a sentir comichões assim que começa a ouvir os sinos do All I Want for Christmas is You de Mariah Carey, o mais clássico dos temas recentes da época, existe afinal explicação cientifica só vem confirmar aquilo que anda a dizer há anos. Se, pelo contrário, começa a ouvir o Last Christmas em outubro talvez seja melhor abrandar o ritmo, é que a sua saúde mental está em risco.

Um estudo recente, citado pelo Business Insider e pela Sky News, concluiu que a música desta época pode afetar prejudicialmente o seu cérebro, que fica saturado com tantos Frosty(s) The Snowman e Drummer Boy(s).

A banda sonora do Natal – uma época que já de si pode ser, para algumas pessoas, mais propensa a tristeza -, leva a aborrecimento e a stress, devido à repetição temática e melódica.

O pior é se trabalha numa loja ou num centro comercial, pois são locais em que esta repetição se torna realmente implacável.

“Os funcionários das lojas no Natal têm de conseguir ‘desligar’ [mentalmente] a música de Natal, porque se não o fizerem não conseguirão concentrar-se em mais nada”, começa por dizer uma psicóloga clínica à Sky News. “Vão gastar toda a sua energia a tentar não ouvir o que estão a ouvir”.

Pode dar-se uma espécie de overdose musical em que o cérebro fica saturado, mesmo os que mal podem esperar para que It's Beginning To Look A Lot Like Christmas.

Um ou dois Jingles Bells pode ajudar-nos a entrar no espírito natalício, mas depois de Twelve Days of Christmas de canções de Natal já só queremos estrangular o Bing Crosby, atirar o Michael Buble de um penhasco ou alvejar a Mariah Carey.