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Os funcionários dos registos e notariado estão em greve e reivindicam, entre outras coisas, o “fim dos salários ilegais, superiores ao Presidente da República”.

Os funcionários dos registos e notariado vão estar em greve, esta quinta e sexta-feira, para contestar um novo diploma dos vencimentos, que entra em vigor no primeiro dia de 2020. Os efeitos da greve estão “em todo o país, com serviços encerrados um pouco por todo o lado”, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado (SNR) disse à agência Lusa.

Rui Rodrigues garantiu que a adesão está presente na Figueira da Foz, Coimbra, Odivelas, Cascais, São Pedro do Sul ou Oliveira de Frades. Esta adesão, que o presidente do SRN diz ser de 80% esta quinta-feira, “deverá subir para os 90%” no segundo dia de greve.

O sindicato aponta as “assimetrias salariais”como a principal razão do protesto, já que segundo o sindicato, o diploma em causa não esclarece “ verdadeiro salário a auferir por cada um dos trabalhadores".

O SNR reivindica ainda, entre outras coisas, o "fim dos salários ilegais, superiores ao Presidente da República", o cumprimento da negociação coletiva, os subsídios de insularidade e de interioridade, a melhoria das condições de trabalho e a abertura e regulamentação de concursos internos e externos e a criação de um regime mais favorável às aposentações e pré-aposentações.

É ainda apresentada pelo organismo uma proposta de serviços mínimos que assegure atos como os casamentos civis urgentes ou testamento em perigo de morte, por exemplo.