Quotas. Militantes de Seia impedidos de votar

Alguns ponderam avançar com uma queixa no MP.

Os militantes inscritos na secção de Seia não conseguiram votar para a liderança do partido. Em causa está o voto de cerca de 40 militantes, cujos nomes não constaram nos cadernos eleitorais.

Segundo a agência Lusa, os militantes de Seia não receberam atempadamente as referências multibanco para pagarem as quotas, apesar de terem enviado a atualização dos seus dados dentro do prazo limite imposto pelo partido. “Se não me enviarem [os elementos necessários] para poder votar na segunda volta, meto o PSD no Ministério Público”, diz um dos visados.

Este é mais um problema a somar ao da Madeira. No site oficial do PSD não constava, à hora de fecho desta edição, os resultados das eleições diretas na região autónoma. No entanto, segundo o próprio PSD-Madeira, Miguel Pinto Luz foi o candidato mais votado naquela estrutura. O secretário-geral regional já disse que haverá recurso caso estes votos sejam anulados ou excluídos.

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Segundo a informação disponibilizada,  Pinto Luz obteve 863 votos, enquanto Rio reuniu 544 e Montenegro 275.

“O PSD/Madeira sublinha a sua coerência neste procedimento e informa que haverá espaço para recorrer, caso venham a ser excluídos ou anulados os votos”, declarou José Prada. Em causa está a polémica em torno de divergências quanto à contabilização do número de militantes na Madeira por causa do pagamento das quotas – segundo o regulamento aprovado em novembro, este deve ser feito através de multibanco,  cheque, vale postal (apenas autorizado para militantes com 60 anos ou mais), débito direto, cartão de crédito ou MB Way. Ora, a maioria dos militantes da Madeira paga as quotas na sede e apenas  104 cumpriram as novas regras.