Cinco empresas já foram autorizadas pelo Infarmed a cultivar canábis para fins medicinais

A legalização do uso de canábis para fins medicinais foi publicada em Diário da República a 15 de janeiro de 2019 e entrou em vigor a 01 de fevereiro do mesmo ano.

A Autoridade Nacional do medicamento (Infarmed) autorizou cinco empresas a cultivar, importar e exportar a planta de canábis para fins medicinais.

“Atualmente encontram-se autorizadas cinco entidades para atividades de cultivo, importação e exportação da planta da canábis para fins medicinais, num total de área de cultivo autorizada de 120 hectares", adiantou o Infarmed, em declarações à agência Lusa.

Em curso estão diversos “pedidos de autorização para o exercício de diversas atividades, como o cultivo, fabrico, importação, exportação e distribuição por grosso", que se encontram em diferentes fases.

Segundo a agência Lusa, as empresas autorizadas pela autoridade ao cultivo, importação e exportação da planta de canábis para fins medicinais são a “Tilray Portugal”, na zona de Cantanhede e Reguengos de Monsaraz, que tem também um certificado de Boas-Práticas de Fabrico,  a "Terra Verde", em Alcochete, a "RPK Biopharma", em Sintra e em Aljustrel, a "Sabores Púrpura", em Tavira, e a "VF 1883 Pharmaceuticals", em Benavente.

Quanto aos pedidos de autorização de colocação no mercado de preparações à base da planta da canábis para fins medicinais, o Infarmed refere que deram entrada dois pedidos, que se "encontram em avaliação".

Recorde-se que a legalização do uso de canábis para fins medicinais foi publicada em Diário da República a 15 de janeiro de 2019 e entrou em vigor a 01 de fevereiro do mesmo ano. A utilização destes produtos depende de avaliação médica e a sua dispensa pode ser realizada apenas na farmácia com receita médica.